A cultura afro-brasileira e indígena volta a ocupar espaço central no processo de formação de professores em Araquari. A Associação Cultural ACCAIA, após sete anos sem realizar o curso, retoma em 2025 a iniciativa que já marcou a história de muitos educadores da região.
De 3 a 6 de setembro, a sede da ACCAIA, no bairro Itinga, se transforma em palco de aulas, vivências e reflexões que dialogam diretamente com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 — legislações que tornam obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras.
A programação traz nomes como Tatetu Kelawe, líder de terreiro em Araquari; o pesquisador Rhuan Carlos Fernandes; o multiartista e educador Salloma Salomão; o arqueólogo Nivaldo Arruda; e a professora Josiane Neves da Silva Sant’Anna, todos contribuindo para uma formação crítica e plural.
O encerramento terá a música como elo de ancestralidade: o show “Almas na voz e mãos no tambor”, de Ana Paula da Silva com participação de Seu Risca, artistas de Joinville e Araquari que já levaram o espetáculo em turnê pelo Brasil.
Com inscrições gratuitas e certificado de 20 horas, o curso pretende fortalecer a prática docente e incentivar uma educação antirracista. Para a ACCAIA, a iniciativa reafirma um compromisso iniciado em 2008: transformar saberes em cidadania.
As inscrições são online e abertas ao público interessado. Todas as atividades acontecerão na Rua Arildo José da Silva, 99, no bairro Itinga.
O projeto conta com apoio do Projeto Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB).
Clique aqui no link para se inscrever para participar da Formação.
